Duas épocas de menores teores de P: janeiro e fevereiro de 2010 e 2011 – épocas de muita chuva o que ocasiona um acúmulo excessivo de água no solo, expulsando o oxigênio e causando baixa aeração no solo. Como consequência ocorre a morte de raízes provocando a menor absorção de P, que dependo muito do volume do sistema radicular para ser absorvido, uma vez que o íon fosfato entra em contato com as raízes por difusão e a mobilidade do fosfato nos solos tropicais, principalmente em solos oxídicos, é baixa devido a adsorção específica que "fixa" o fósforo aos colóides do solo.

Observa-se pela figura 2, da precipitação em Registro, que nos no período de dezembro a fevereiro de 2010 e 2011, a quantidade chuva acumulada foi de, aproximadamente, 750 a 800 mm. Em 2012, a quantidade de chuva foi alta nos meses janeiro e fevereiro, entretanto, foi bem menor que nos dois anos anteriores e o teor foliar de P não reduziu tanto, mantndo dentro da faixa considerada adequada.

FIGURA 2. Precipitação mensal na região de Registro, SP, de junho de 2009 a jul de 2012. (Fonte: CIAGRO Online)

Na babaneria do subgrupo Prata houve redução do teor foliar de P na mesma época citada para a Cavendish, contudo o teores ficaram dentro do considerado adequado, pois estes são menores que os estabelecidos para a Cavendish. O sistema radicular mais desenvolvido (mais resistente ao vento e às nematóides) deste subgrupo pode tornar a bananeira Prata mais eficiente no uso do P do solo. Em algumas épocas o teor foliar de P na bananeira Prata ficou um pouco acima do adequado, mas não significa ser um excesso.